Perdoar não significa que se tem de esquecer, nem tão pouco significa ser fraco.
Significa que nos é suficiente viver com um erro cometido por outra pessoa, se tudo o resto vale a pena.
Quanto à reincidência do carácter humano, tanto tem limites para um número de vezes que se comete um erro, como para as vezes que se perdoa.
Devemos no máximo perdoar mas não esquecer.
Aliás isso é até num certo ponto impossível pois para além das limitações neurológicas o
Homem tem uma tendência inata ou não (esta tendência poderá ter raízes biológicas que levam o Homem a lembrar-se do mal que lhe fizeram para institintivamente se precaver ou saber lidar com um outro percalço similar) que o leva a recordar-se mais daquilo que lhe fizeram de mal do que daquilo que lhe fizeram de bem. No entanto e ainda que possamos "tentar" esquecer que alguém nos fez mal e, isso é possível pelo menos em parte, não o acho de todo aconselhável.
Um amigo que nos faz mal não é um amigo, logo não vale a pena investir nessa relação nem tentar reatá-la, pois os laços que a criaram um dia nunca mais serão tão fortes. Está semeada a desconfiança... Tudo bem que todos somos humanos, mas pelo menos na minha definição de amizade deve haver uma entrega total senão não podemos considerar alguém nosso amigo e vice-versa.
Para além disso quem comete um erro e se apercebe de que é perdoado, e também esquecido o incidente cometido, cometê-lo-a de novo com a ideia inconsciente de que será de novo perdoado. Deste modo o que se deve fazer será perdoar mas nunca esquecer aquilo que nos fizeram, pois se o fizermos isso poderá ser usado contra nós mais tarde.
Infelizmente seres humanos são falhos.
Eu perdoou,mas me afasto e peço que DEUS o perdoe também.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
FIQUE A VONTADE,SUA OPINIÃO SÓ VAI MELHORAR ESSE BLOG.
OBRIGADO