segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Quando a gente está resumido a NADA...

 
"Primeiramente dou graças ao meu Deus por Jesus Cristo, acerca de vós todos, porque em todo o mundo é anunciada a vossa fé." Romanos 1:8

Você não sabe porque vai a Igreja? POR QUE IR À IGREJA?

Um frequentador de Igreja escreveu para o editor de um jornal e reclamou que  não faz sentido ir à Igreja todos os domingos.

" Eu tenho ido à Igreja por 30 anos", ele escreveu, " e durante este tempo  eu ouvi uns 3.000 sermões. Mas por minha vida, eu não consigo lembrar nenhum deles sequer...  Assim, eu penso que estou perdendo meu tempo e os sacerdotes estão desperdiçando  o tempo deles pregando sermões!"Esta carta iniciou uma grande controvérsia na coluna "Cartas ao Editor",  para prazer do Editor em Chefe do jornal.

Isto foi por semanas, recebendo e  publicando cartas no assunto, até que alguém escreveu este argumento:
" Eu estou casado já há 30 anos. Durante este tempo minha  esposa deve ter cozinhado umas 32.000 refeições. Mas, por minha vida, eu não consigo me lembrar do cardápio de nenhuma destas  32.000 refeições. Mas de uma coisa eu sei ... Todas elas me nutriram e me deram a força que eu  precisava para fazer o meu trabalho. Se minha esposa não tivesse me dado  estas refeições, eu estaria hoje fisicamente morto. Da mesma maneira, se eu não tivesse ido à Igreja para alimentar minha fome espiritual, eu estaria  hoje morto espiritualmente."
Quando a gente está resumido a NADA... DEUS está POR CIMA DE TUDO!
Fé vê o invisível, acredita no inacreditável, e recebe o impossível!
Graças a Deus por nossa nutrição física E espiritual!

Desconheço o Autor

JÓ 42



1 Então respondeu Jó ao Senhor:
2 Bem sei eu que tudo podes, e que nenhum dos teus propósitos pode ser impedido.
3 Quem é este que sem conhecimento obscurece o conselho? Por isso falei do que não entendia; coisas que para mim eram demasiado maravilhosas, e que eu não conhecia.
4 Ouve, pois, e eu falarei; eu te perguntarei, e tu me responderás.
5 Com os ouvidos eu ouvira falar de ti; mas agora te vêem os meus olhos.
6 Pelo que me abomino, e me arrependo no pó e na cinza.
7 Sucedeu pois que, acabando o Senhor de dizer a Jó aquelas palavras, o Senhor disse a Elifaz, o temanita: A minha ira se acendeu contra ti e contra os teus dois amigos, porque não tendes falado de mim o que era reto, como o meu servo Jó.
8 Tomai, pois, sete novilhos e sete carneiros, e ide ao meu servo Jó, e oferecei um holocausto por vós; e o meu servo Jó orará por vós; porque deveras a ele aceitarei, para que eu não vos trate conforme a vossa estultícia; porque vós não tendes falado de mim o que era reto, como o meu servo Jó.
9 Então foram Elifaz o temanita, e Bildade o suíta, e Zofar o naamatita, e fizeram como o Senhor lhes ordenara; e o Senhor aceitou a Jó.
10 O Senhor, pois, virou o cativeiro de Jó, quando este orava pelos seus amigos; e o Senhor deu a Jó o dobro do que antes possuía.
11 Então vieram ter com ele todos os seus irmãos, e todas as suas irmãs, e todos quantos dantes o conheceram, e comeram com ele pão em sua casa; condoeram-se dele, e o consolaram de todo o mal que o Senhor lhe havia enviado; e cada um deles lhe deu uma peça de dinheiro e um pendente de ouro.
12 E assim abençoou o Senhor o último estado de Jó, mais do que o primeiro; pois Jó chegou a ter catorze mil ovelhas, seis mil camelos, mil juntas de bois e mil jumentas.
13 Também teve sete filhos e três filhas.
14 E chamou o nome da primeira Jemima, e o nome da segunda Quezia, e o nome da terceira Quéren-Hapuque.
15 E em toda a terra não se acharam mulheres tão formosas como as filhas de Jó; e seu pai lhes deu herança entre seus irmãos.
16 Depois disto viveu Jó cento e quarenta anos, e viu seus filhos, e os filhos de seus filhos: até a quarta geração.
17 Então morreu Jó, velho e cheio de dias.

JÓ 41



1 Poderás tirar com anzol o leviatã, ou apertar-lhe a língua com uma corda?
2 Poderás meter-lhe uma corda de junco no nariz, ou com um gancho furar a sua queixada?
3 Porventura te fará muitas súplicas, ou brandamente te falará?
4 Fará ele aliança contigo, ou o tomarás tu por servo para sempre?
5 Brincarás com ele, como se fora um pássaro, ou o prenderás para tuas meninas?
6 Farão os sócios de pesca tráfico dele, ou o dividirão entre os negociantes?
7 Poderás encher-lhe a pele de arpões, ou a cabeça de fisgas?
8 Põe a tua mão sobre ele; lembra-te da peleja; nunca mais o farás!
9 Eis que é vã a esperança de apanhá-lo; pois não será um homem derrubado só ao vê-lo?
10 Ninguém há tão ousado, que se atreva a despertá-lo; quem, pois, é aquele que pode erguer-se diante de mim?
11 Quem primeiro me deu a mim, para que eu haja de retribuir-lhe? Pois tudo quanto existe debaixo de todo céu é meu.
12 Não me calarei a respeito dos seus membros, nem da sua grande força, nem da graça da sua estrutura.
13 Quem lhe pode tirar o vestido exterior? Quem lhe penetrará a couraça dupla?
14 Quem jamais abriu as portas do seu rosto? Pois em roda dos seus dentes está o terror.
15 As suas fortes escamas são o seu orgulho, cada uma fechada como por um selo apertado.
16 Uma à outra se chega tão perto, que nem o ar passa por entre elas.
17 Umas às outras se ligam; tanto aderem entre si, que não se podem separar.
18 Os seus espirros fazem resplandecer a luz, e os seus olhos são como as pestanas da alva.
19 Da sua boca saem tochas; faíscas de fogo saltam dela.
20 Dos seus narizes procede fumaça, como de uma panela que ferve, e de juncos que ardem.
21 O seu hálito faz incender os carvões, e da sua boca sai uma chama.
22 No seu pescoço reside a força; e diante dele anda saltando o terror.
23 Os tecidos da sua carne estão pegados entre si; ela é firme sobre ele, não se pode mover.
24 O seu coração é firme como uma pedra; sim, firme como a pedra inferior duma mó.
25 Quando ele se levanta, os valentes são atemorizados, e por causa da consternação ficam fora de si.
26 Se alguém o atacar com a espada, essa não poderá penetrar; nem tampouco a lança, nem o dardo, nem o arpão.
27 Ele considera o ferro como palha, e o bronze como pau podre.
28 A seta não o poderá fazer fugir; para ele as pedras das fundas se tornam em restolho.
29 Os bastões são reputados como juncos, e ele se ri do brandir da lança.
30 Debaixo do seu ventre há pontas agudas; ele se estende como um trilho sobre o lodo.
31 As profundezas faz ferver, como uma panela; torna o mar como uma vasilha de ungüento.
32 Após si deixa uma vereda luminosa; parece o abismo tornado em brancura de cãs.
33 Na terra não há coisa que se lhe possa comparar; pois foi feito para estar sem pavor.
34 Ele vê tudo o que é alto; é rei sobre todos os filhos da soberba.

JÓ 40



1 Disse mais o Senhor a Jó:
2 Contenderá contra o Todo-Poderoso o censurador? Quem assim argüi a Deus, responda a estas coisas.
3 Então Jó respondeu ao Senhor, e disse:
4 Eis que sou vil; que te responderia eu? Antes ponho a minha mão sobre a boca.
5 Uma vez tenho falado, e não replicarei; ou ainda duas vezes, porém não prosseguirei.
6 Então, do meio do redemoinho, o Senhor respondeu a Jó:
7 Cinge agora os teus lombos como homem; eu te perguntarei a ti, e tu me responderás.
8 Farás tu vão também o meu juízo, ou me condenarás para te justificares a ti?
9 Ou tens braço como Deus; ou podes trovejar com uma voz como a dele?
10 Orna-te, pois, de excelência e dignidade, e veste-te de glória e de esplendor.
11 Derrama as inundações da tua ira, e atenta para todo soberbo, e abate-o.
12 Olha para todo soberbo, e humilha-o, e calca aos pés os ímpios onde estão.
13 Esconde-os juntamente no pó; ata-lhes os rostos no lugar escondido.
14 Então também eu de ti confessarei que a tua mão direita te poderá salvar.
15 Contempla agora o hipopótamo, que eu criei como a ti, que come a erva como o boi.
16 Eis que a sua força está nos seus lombos, e o seu poder nos músculos do seu ventre.
17 Ele enrija a sua cauda como o cedro; os nervos das suas coxas são entretecidos.
18 Os seus ossos são como tubos de bronze, as suas costelas como barras de ferro.
19 Ele é obra prima dos caminhos de Deus; aquele que o fez o proveu da sua espada.
20 Em verdade os montes lhe produzem pasto, onde todos os animais do campo folgam.
21 Deita-se debaixo dos lotos, no esconderijo dos canaviais e no pântano.
22 Os lotos cobrem-no com sua sombra; os salgueiros do ribeiro o cercam.
23 Eis que se um rio trasborda, ele não treme; sente-se seguro ainda que o Jordão se levante até a sua boca.
24 Poderá alguém apanhá-lo quando ele estiver de vigia, ou com laços lhe furar o nariz?

BORDANDO SUA VIDA...


"Em ti confiam os que conhecem o teu nome; porque tu, Senhor, não abandonas aqueles que te buscam." Salmos 9:10 Quando eu era pequeno, minha mãe costurava muito.
Eu me sentava no chão, brincando perto dela,  e sempre lhe perguntava o que estava fazendo. Ela respondia que estava bordando.
Todos os dias eram a mesma pergunta e a mesma resposta.
Observava seu trabalho de uma posição abaixo de onde ela se encontrava sentada e repetia:

"Mãe, o que a senhora está fazendo?"Dizia-lhe que, de onde eu olhava, o que ela fazia me parecia muito estranho e confuso.
Eram uns amontoados de nós e fios de cores diferentes, compridos, curtos, uns grossos e outros finos, eu não entendia nada.
Ela sorria, olhava para baixo e gentilmente me explicava:

"Filho saia um pouco para brincar e quando terminar meu trabalho eu chamo você, o coloco sentado em meu colo e deixo que veja o trabalho da minha posição."Mas eu continuava a me perguntar lá de baixo:
 
"Por que ela usava alguns fios de cores escuras e outros claros?""Por que me pareciam tão... desordenados e embaraçados?""Por que estavam cheios de pontas e nós?""Por que não tinham ainda uma forma definida?""Por que demorava tanto para fazer aquilo?"
Um dia, quando eu estava brincando no quintal, ela me chamou:
"Filho venha aqui e sente em meu colo."
Eu sentei no colo dela e me surpreendi ao ver o bordado.
Não podia crer!
Lá de baixo parecia tão confuso!
E de cima vi uma paisagem maravilhosa!
Então minha mãe disse:

"Filho, de baixo parecia confuso e desordenado porque você não via que na parte de cima havia um belo desenho. Mas, agora, olhando o bordado da minha posição, você sabe o que eu estava fazendo...".
Muitas vezes, ao longo dos anos, tenho olhado para o céu e dito: ·.
*Pai, o que estás fazendo?"
Ele parece responder:

"Estou bordando a sua vida, filho."

E eu continuo perguntando:
"Mas está tudo tão confuso. Tudo em desordem. Há muitos nós, fatos ruins que não terminam  e coisas boas que passam rápido. Os fios são tão escuros. Por que não são mais brilhantes?"

O Pai parece me dizer:
"Meu filho, ocupe-se com seu trabalho descontraia-se, confie em Mim... e Eu farei o meu trabalho. Um dia, colocarei você em meu colo e então vai ver o plano da sua vida da minha posição."
Muitas vezes não entendemos  o que está acontecendo em nossas vidas.
As coisas são confusas, não se encaixam e parece que nada dá certo.
É que estamos olhando o avesso da vida.
Do outro lado, Deus está bordando...

Desconheço o Autor

domingo, 20 de fevereiro de 2011

JÓ 38



1 Depois disso o Senhor respondeu a Jó dum redemoinho, dizendo:
2 Quem é este que escurece o conselho com palavras sem conhecimento?
3 Agora cinge os teus lombos, como homem; porque te perguntarei, e tu me responderás.
4 Onde estavas tu, quando eu lançava os fundamentos da terra? Faze-mo saber, se tens entendimento.
5 Quem lhe fixou as medidas, se é que o sabes? ou quem a mediu com o cordel?
6 Sobre que foram firmadas as suas bases, ou quem lhe assentou a pedra de esquina,
7 quando juntas cantavam as estrelas da manhã, e todos os filhos de Deus bradavam de júbilo?
8 Ou quem encerrou com portas o mar, quando este rompeu e saiu da madre;
9 quando eu lhe pus nuvens por vestidura, e escuridão por faixas,
10 e lhe tracei limites, pondo-lhe portas e ferrolhos,
11 e lhe disse: Até aqui virás, porém não mais adiante; e aqui se quebrarão as tuas ondas orgulhosas?
12 Desde que começaram os teus dias, deste tu ordem à madrugada, ou mostraste à alva o seu lugar,
13 para que agarrasse nas extremidades da terra, e os ímpios fossem sacudidos dela?
14 A terra se transforma como o barro sob o selo; e todas as coisas se assinalam como as cores dum vestido.
15 E dos ímpios é retirada a sua luz, e o braço altivo se quebranta.
16 Acaso tu entraste até os mananciais do mar, ou passeaste pelos recessos do abismo?
17 Ou foram-te descobertas as portas da morte, ou viste as portas da sombra da morte?
18 Compreendeste a largura da terra? Faze-mo saber, se sabes tudo isso.
19 Onde está o caminho para a morada da luz? E, quanto às trevas, onde está o seu lugar,
20 para que às tragas aos seus limites, e para que saibas as veredas para a sua casa?
21 De certo tu o sabes, porque já então eras nascido, e porque é grande o número dos teus dias!
22 Acaso entraste nos tesouros da neve, e viste os tesouros da saraiva,
23 que eu tenho reservado para o tempo da angústia, para o dia da peleja e da guerra?
24 Onde está o caminho para o lugar em que se reparte a luz, e se espalha o vento oriental sobre a terra?
25 Quem abriu canais para o aguaceiro, e um caminho para o relâmpago do trovão;
26 para fazer cair chuva numa terra, onde não há ninguém, e no deserto, em que não há gente;
27 para fartar a terra deserta e assolada, e para fazer crescer a tenra relva?
28 A chuva porventura tem pai? Ou quem gerou as gotas do orvalho?
29 Do ventre de quem saiu o gelo? E quem gerou a geada do céu?
30 Como pedra as águas se endurecem, e a superfície do abismo se congela.
31 Podes atar as cadeias das Plêiades, ou soltar os atilhos do Oriom?
32 Ou fazer sair as constelações a seu tempo, e guiar a ursa com seus filhos?
33 Sabes tu as ordenanças dos céus, ou podes estabelecer o seu domínio sobre a terra?
34 Ou podes levantar a tua voz até as nuvens, para que a abundância das águas te cubra?
35 Ou ordenarás aos raios de modo que saiam? Eles te dirão: Eis-nos aqui?
36 Quem pôs sabedoria nas densas nuvens, ou quem deu entendimento ao meteoro?
37 Quem numerará as nuvens pela sabedoria? Ou os odres do céu, quem os esvaziará,
38 quando se funde o pó em massa, e se pegam os torrões uns aos outros?
39 Podes caçar presa para a leoa, ou satisfazer a fome dos filhos dos leões,
40 quando se agacham nos covis, e estão à espreita nas covas?
41 Quem prepara ao corvo o seu alimento, quando os seus pintainhos clamam a Deus e andam vagueando, por não terem o que comer?

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

JÓ 37



1 Sobre isso também treme o meu coração, e salta do seu lugar.
2 Dai atentamente ouvidos ao estrondo da voz de Deus e ao sonido que sai da sua boca.
3 Ele o envia por debaixo de todo o céu, e o seu relâmpago até os confins da terra.
4 Depois do relâmpago ruge uma grande voz; ele troveja com a sua voz majestosa; e não retarda os raios, quando é ouvida a sua voz.
5 Com a sua voz troveja Deus maravilhosamente; faz grandes coisas, que nós não compreendemos.
6 Pois à neve diz: Cai sobre a terra; como também às chuvas e aos aguaceiros: Sede copiosos.
7 Ele sela as mãos de todo homem, para que todos saibam que ele os fez.
8 E as feras entram nos esconderijos e ficam nos seus covis.
9 Da recâmara do sul sai o tufão, e do norte o frio.
10 Ao sopro de Deus forma-se o gelo, e as largas águas são congeladas.
11 Também de umidade carrega as grossas nuvens; as nuvens espalham relâmpagos.
12 Fazem evoluções sob a sua direção, para efetuar tudo quanto lhes ordena sobre a superfície do mundo habitável:
13 seja para disciplina, ou para a sua terra, ou para beneficência, que as faça vir.
14 A isto, Jó, inclina os teus ouvidos; pára e considera as obras maravilhosas de Deus.
15 Sabes tu como Deus lhes dá as suas ordens, e faz resplandecer o relâmpago da sua nuvem?
16 Compreendes o equilíbrio das nuvens, e as maravilhas daquele que é perfeito nos conhecimentos;
17 tu cujas vestes são quentes, quando há calma sobre a terra por causa do vento sul?
18 Acaso podes, como ele, estender o firmamento, que é sólido como um espelho fundido?
19 Ensina-nos o que lhe diremos; pois nós nada poderemos pôr em boa ordem, por causa das trevas.
20 Contar-lhe-ia alguém que eu quero falar. Ou desejaria um homem ser devorado?
21 E agora o homem não pode olhar para o sol, que resplandece no céu quando o vento, tendo passado, o deixa limpo.
22 Do norte vem o áureo esplendor; em Deus há tremenda majestade.
23 Quanto ao Todo-Poderoso, não o podemos compreender; grande é em poder e justiça e pleno de retidão; a ninguém, pois, oprimirá.
24 Por isso o temem os homens; ele não respeita os que se julgam sábios.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

JÓ 36



1 Prosseguiu ainda Eliú e disse:
2 Espera-me um pouco, e mostrar-te-ei que ainda há razões a favor de Deus.
3 De longe trarei o meu conhecimento, e ao meu criador atribuirei a justiça.
4 Pois, na verdade, as minhas palavras não serão falsas; contigo está um que tem perfeito conhecimento.
5 Eis que Deus é mui poderoso, contudo a ninguém despreza; grande é no poder de entendimento.
6 Ele não preserva a vida do ímpio, mas faz justiça aos aflitos.
7 Do justo não aparta os seus olhos; antes com os reis no trono os faz sentar para sempre, e assim são exaltados.
8 E se estão presos em grilhões, e amarrados com cordas de aflição,
9 então lhes faz saber a obra deles, e as suas transgressões, porquanto se têm portado com soberba.
10 E abre-lhes o ouvido para a instrução, e ordena que se convertam da iniqüidade.
11 Se o ouvirem, e o servirem, acabarão seus dias em prosperidade, e os seus anos em delícias.
12 Mas se não o ouvirem, à espada serão passados, e expirarão sem conhecimento.
13 Assim os ímpios de coração amontoam, a sua ira; e quando Deus os põe em grilhões, não clamam por socorro.
14 Eles morrem na mocidade, e a sua vida perece entre as prostitutas.
15 Ao aflito livra por meio da sua aflição, e por meio da opressão lhe abre os ouvidos.
16 Assim também quer induzir-te da angústia para um lugar espaçoso, em que não há aperto; e as iguarias da tua mesa serão cheias de gordura.
17 Mas tu estás cheio do juízo do ímpio; o juízo e a justiça tomam conta de ti.
18 Cuida, pois, para que a ira não te induza a escarnecer, nem te desvie a grandeza do resgate.
19 Prevalecerá o teu clamor, ou todas as forças da tua fortaleza, para que não estejas em aperto?
20 Não suspires pela noite, em que os povos sejam tomados do seu lugar.
21 Guarda-te, e não declines para a iniqüidade; porquanto isso escolheste antes que a aflição.
22 Eis que Deus é excelso em seu poder; quem é ensinador como ele?
23 Quem lhe prescreveu o seu caminho? Ou quem poderá dizer: Tu praticaste a injustiça?
24 Lembra-te de engrandecer a sua obra, de que têm cantado os homens.
25 Todos os homens a vêem; de longe a contempla o homem.
26 Eis que Deus é grande, e nós não o conhecemos, e o número dos seus anos não se pode esquadrinhar.
27 Pois atrai a si as gotas de água, e do seu vapor as destila em chuva,
28 que as nuvens derramam e gotejam abundantemente sobre o homem.
29 Poderá alguém entender as dilatações das nuvens, e os trovões do seu pavilhão?
30 Eis que ao redor de si estende a sua luz, e cobre o fundo do mar.
31 Pois por estas coisas julga os povos e lhes dá mantimento em abundância.
32 Cobre as mãos com o relâmpago, e dá-lhe ordem para que fira o alvo.
33 O fragor da tempestade dá notícia dele; até o gado pressente a sua aproximação.

O que cuida da figueira comerá do seu fruto...

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

JÓ 35



1 Disse mais Eliú:
2 Tens por direito dizeres: Maior é a minha justiça do que a de Deus?
3 Porque dizes: Que me aproveita? Que proveito tenho mais do que se eu tivera pecado?
4 Eu te darei respostas, a ti e aos teus amigos contigo.
5 Atenta para os céus, e vê; e contempla o firmamento que é mais alto do que tu.
6 Se pecares, que efetuarás contra ele? Se as tuas transgressões se multiplicarem, que lhe farás com isso?
7 Se fores justo, que lhe darás, ou que receberá ele da tua mão?
8 A tua impiedade poderia fazer mal a outro tal como tu; e a tua justiça poderia aproveitar a um filho do homem.
9 Por causa da multidão das opressões os homens clamam; clamam por socorro por causa do braço dos poderosos.
10 Mas ninguém diz: Onde está Deus meu Criador, que inspira canções durante a noite;
11 que nos ensina mais do que aos animais da terra, e nos faz mais sábios do que as aves do céu?
12 Ali clamam, porém ele não responde, por causa da arrogância os maus.
13 Certo é que Deus não ouve o grito da vaidade, nem para ela atentará o Todo-Poderoso.
14 Quanto menos quando tu dizes que não o vês. A causa está perante ele; por isso espera nele.
15 Mas agora, porque a sua ira ainda não se exerce, nem grandemente considera ele a arrogância,
16 por isso abre Jó em vão a sua boca, e sem conhecimento multiplica palavras.

"ELE, SOMENTE ELE, NOS DÁ FORÇAS DA VITÓRIA."


A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo." II Coríntios 12:9
 
Enquanto você navega pela vida não evite tempestades e águas bravias.
 
Apenas deixe-as passar. Apenas navegue com fé e determinação.
 
Sempre se lembre: "Mares calmos não fazem bons marinheiros."
 
Obstáculos foram feitos para serem vencidos.

O mundo sempre abrirá todas as portas para aqueles que não desistem nunca e para aqueles que têm uma visão aliada a determinação.
 
Não esqueça que "O poder de Deus se aperfeiçoa em nossa fraqueza".
 
Quando parecemos fracos então somos fortes através dAquele que nos amou. ELE, SOMENTE ELE, NOS DÁ FORÇAS DA VITÓRIA.
 
Finalmente, não se esqueça nunca que os melhores marinheiros são aqueles que já passaram pelos mares bravios e tempestades aterrorizantes.
 
Pastor Nathaniel Brandão

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

JÓ 34



1 Prosseguiu Eliú, dizendo:
2 Ouvi, vós, sábios, as minhas palavras; e vós, entendidos, inclinai os ouvidos para mim.
3 Pois o ouvido prova as palavras, como o paladar experimenta a comida.
4 O que é direito escolhamos para nós; e conheçamos entre nós o que é bom.
5 Pois Jó disse: Sou justo, e Deus tirou-me o direito.
6 Apesar do meu direito, sou considerado mentiroso; a minha ferida é incurável, embora eu esteja sem transgressão.
7 Que homem há como Jó, que bebe o escárnio como água,
8 que anda na companhia dos malfeitores, e caminha com homens ímpios?
9 Porque disse: De nada aproveita ao homem o comprazer-se em Deus.
10 Pelo que ouvi-me, vós homens de entendimento: longe de Deus o praticar a maldade, e do Todo-Poderoso o cometer a iniqüidade!
11 Pois, segundo a obra do homem, ele lhe retribui, e faz a cada um segundo o seu caminho.
12 Na verdade, Deus não procederá impiamente, nem o Todo-Poderoso perverterá o juízo.
13 Quem lhe entregou o governo da terra? E quem lhe deu autoridade sobre o mundo todo?
14 Se ele retirasse para si o seu espírito, e recolhesse para si o seu fôlego,
15 toda a carne juntamente expiraria, e o homem voltaria para o pó.
16 Se, pois, há em ti entendimento, ouve isto, inclina os ouvidos às palavras que profiro.
17 Acaso quem odeia o direito governará? Quererás tu condenar aquele que é justo e poderoso?
18 aquele que diz a um rei: ó vil? e aos príncipes: ó ímpios?
19 que não faz acepção das pessoas de príncipes, nem estima o rico mais do que o pobre; porque todos são obra de suas mãos?
20 Eles num momento morrem; e à meia-noite os povos são perturbados, e passam, e os poderosos são levados não por mão humana.
21 Porque os seus olhos estão sobre os caminhos de cada um, e ele vê todos os seus passos.
22 Não há escuridão nem densas trevas, onde se escondam os obradores da iniqüidade.
23 Porque Deus não precisa observar por muito tempo o homem para que este compareça perante ele em juízo.
24 Ele quebranta os fortes, sem inquirição, e põe outros em lugar deles.
25 Pois conhecendo ele as suas obras, de noite os transtorna, e ficam esmagados.
26 Ele os fere como ímpios, à vista dos circunstantes;
27 porquanto se desviaram dele, e não quiseram compreender nenhum de seus caminhos,
28 de sorte que o clamor do pobre subisse até ele, e que ouvisse o clamor dos aflitos.
29 Se ele dá tranqüilidade, quem então o condenará? Se ele encobrir o rosto, quem então o poderá contemplar, quer seja uma nação, quer seja um homem só?
30 para que o ímpio não reine, e não haja quem iluda o povo.
31 Pois, quem jamais disse a Deus: Sofri, ainda que não pequei;
32 o que não vejo, ensina-me tu; se fiz alguma maldade, nunca mais a hei de fazer?
33 Será a sua recompensa como queres, para que a recuses? Pois tu tens que fazer a escolha, e não eu; portanto fala o que sabes.
34 Os homens de entendimento dir-me-ão, e o varão sábio, que me ouvir:
35 Jó fala sem conhecimento, e às suas palavras falta sabedoria.
36 Oxalá que Jó fosse provado até o fim; porque responde como os iníquos.
37 Porque ao seu pecado acrescenta a rebelião; entre nós bate as palmas, e multiplica contra Deus as suas palavras

sábado, 12 de fevereiro de 2011

JÓ 33



1 Ouve, pois, as minhas palavras, ó Jó, e dá ouvidos a todas as minhas declarações.
2 Eis que já abri a minha boca; já falou a minha língua debaixo do meu paladar.
3 As minhas palavras declaram a integridade do meu coração, e os meus lábios falam com sinceridade o que sabem.
4 O Espírito de Deus me fez, e o sopro do Todo-Poderoso me dá vida.
5 Se podes, responde-me; põe as tuas palavras em ordem diante de mim; apresenta-te.
6 Eis que diante de Deus sou o que tu és; eu também fui formado do barro.
7 Eis que não te perturbará nenhum medo de mim, nem será pesada sobre ti a minha mão.
8 Na verdade tu falaste aos meus ouvidos, e eu ouvi a voz das tuas palavras. Dizias:
9 Limpo estou, sem transgressão; puro sou, e não há em mim iniqüidade.
10 Eis que Deus procura motivos de inimizade contra mim, e me considera como o seu inimigo.
11 Põe no tronco os meus pés, e observa todas as minhas veredas.
12 Eis que nisso não tens razão; eu te responderei; porque Deus e maior do que o homem.
13 Por que razão contendes com ele por não dar conta dos seus atos?
14 Pois Deus fala de um modo, e ainda de outro se o homem não lhe atende.
15 Em sonho ou em visão de noite, quando cai sono profundo sobre os homens, quando adormecem na cama;
16 então abre os ouvidos dos homens, e os atemoriza com avisos,
17 para apartar o homem do seu desígnio, e esconder do homem a soberba;
18 para reter a sua alma da cova, e a sua vida de passar pela espada.
19 Também é castigado na sua cama com dores, e com incessante contenda nos seus ossos;
20 de modo que a sua vida abomina o pão, e a sua alma a comida apetecível.
21 Consome-se a sua carne, de maneira que desaparece, e os seus ossos, que não se viam, agora aparecem.
22 A sua alma se vai chegando à cova, e a sua vida aos que trazem a morte.
23 Se com ele, pois, houver um anjo, um intérprete, um entre mil, para declarar ao homem o que lhe é justo,
24 então terá compaixão dele, e lhe dirá: Livra-o, para que não desça à cova; já achei resgate.
25 Sua carne se reverdecerá mais do que na sua infância; e ele tornará aos dias da sua juventude.
26 Deveras orará a Deus, que lhe será propício, e o fará ver a sua face com júbilo, e restituirá ao homem a sua justiça.
27 Cantará diante dos homens, e dirá: Pequei, e perverti o direito, o que de nada me aproveitou.
28 Mas Deus livrou a minha alma de ir para a cova, e a minha vida verá a luz.
29 Eis que tudo isto Deus faz duas e três vezes para com o homem,
30 para reconduzir a sua alma da cova, a fim de que seja iluminado com a luz dos viventes.
31 Escuta, pois, ó Jó, ouve-me; cala-te, e eu falarei.
32 Se tens alguma coisa que dizer, responde-me; fala, porque desejo justificar-te.
33 Se não, escuta-me tu; cala-te, e ensinar-te-ei a sabedoria.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

JÓ 32



1 E aqueles três homens cessaram de responder a Jó; porque era justo aos seus próprios olhos.
2 Então se acendeu a ira de Eliú, filho de Baraquel, o buzita, da família de Rão; acendeu-se a sua ira contra Jó, porque este se justificava a si mesmo, e não a Deus.
3 Também contra os seus três amigos se acendeu a sua ira, porque não tinham achado o que responder, e contudo tinham condenado a Jó.
4 Ora, Eliú havia esperado para falar a Jó, porque eles eram mais idosos do que ele.
5 Quando, pois, Eliú viu que não havia resposta na boca daqueles três homens, acendeu-se-lhe a ira.
6 Então respondeu Eliú, filho de Baraquel, o buzita, dizendo: Eu sou de pouca idade, e vós sois, idosos; arreceei-me e temi de vos declarar a minha opinião.
7 Dizia eu: Falem os dias, e a multidão dos anos ensine a sabedoria.
8 Há, porém, um espírito no homem, e o sopro do Todo-Poderoso o faz entendido.
9 Não são os velhos que são os sábios, nem os anciãos que entendem o que é reto.
10 Pelo que digo: Ouvi-me, e também eu declararei a minha opinião.
11 Eis que aguardei as vossas palavras, escutei as vossas considerações, enquanto buscáveis o que dizer.
12 Eu, pois, vos prestava toda a minha atenção, e eis que não houve entre vós quem convencesse a Jó, nem quem respondesse às suas palavras;
13 pelo que não digais: Achamos a sabedoria; Deus é que pode derrubá-lo, e não o homem.
14 Ora ele não dirigiu contra mim palavra alguma, nem lhe responderei com as vossas palavras.
15 Estão pasmados, não respondem mais; faltam-lhes as palavras.
16 Hei de eu esperar, porque eles não falam, porque já pararam, e não respondem mais?
17 Eu também darei a minha resposta; eu também declararei a minha opinião.
18 Pois estou cheio de palavras; o espírito dentro de mim me constrange.
19 Eis que o meu peito é como o mosto, sem respiradouro, como odres novos que estão para arrebentar.
20 Falarei, para que ache alívio; abrirei os meus lábios e responderei:
21 Que não faça eu acepção de pessoas, nem use de lisonjas para com o homem.
22 Porque não sei usar de lisonjas; do contrário, em breve me levaria o meu Criador.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Cada um de nós só pode oferecer aquilo que tem!


"Porque o que semeia na sua carne, da carne
ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna." Gálatas 6:8
 
Depois de uma viagem muito longa, um sábio resolveu parar numa pequena cidade.
 
Os moradores não deram muita importância à sua presença, e tão pouca, seus ensinamentos conseguiram interessar aquela população.

Depois de alguns tempo, o sábio virou motivo de chacota e ironia dos habitantes da cidade.

Um dia, enquanto passava pela rua principal, um grupo de homens e mulheres começou a xingá-lo.

Em vez de fingir não estar escutando aqueles desaforos, o sábio resolveu ir até eles e os abençoou.

Um dos homens do grupo comentou debochando:

Será que, além de tudo, estamos diante de um homem surdo? Gritamos coisas horríveis, e o senhor ainda nos abençoa?

E o sábio respondeu calmamente:
Cada um de nós só pode oferecer aquilo que tem!
 
LIÇÃO DE VIDA:
Ofereça sempre o que você tem de melhor, para receber também o melhor das pessoas.

Tenha atitudes positivas, bons pensamentos, seja solidário, escute mais e fale menos... dê o seu melhor e viva mais feliz!!!
 
Desconheço o Autor

JÓ 31


1 Fiz pacto com os meus olhos; como, pois, os fixaria numa virgem?
2 Pois que porção teria eu de Deus lá de cima, e que herança do Todo-Poderoso lá do alto?
3 Não é a destruição para o perverso, e o desastre para os obradores da iniqüidade?
4 Não vê ele os meus caminhos, e não conta todos os meus passos?
5 Se eu tenho andado com falsidade, e se o meu pé se tem apressado após o engano
6 (pese-me Deus em balanças fiéis, e conheça a minha integridade);
7 se os meus passos se têm desviado do caminho, e se o meu coração tem seguido os meus olhos, e se qualquer mancha se tem pegado às minhas mãos;
8 então semeie eu e outro coma, e seja arrancado o produto do meu campo.
9 Se o meu coração se deixou seduzir por causa duma mulher, ou se eu tenho armado traição à porta do meu próximo,
10 então moa minha mulher para outro, e outros se encurvem sobre ela.
11 Pois isso seria um crime infame; sim, isso seria uma iniqüidade para ser punida pelos juízes;
12 porque seria fogo que consome até Abadom, e desarraigaria toda a minha renda.
13 Se desprezei o direito do meu servo ou da minha serva, quando eles pleitearam comigo,
14 então que faria eu quando Deus se levantasse? E quando ele me viesse inquirir, que lhe responderia?
15 Aquele que me formou no ventre não o fez também a meu servo? E não foi um que nos plasmou na madre?
16 Se tenho negado aos pobres o que desejavam, ou feito desfalecer os olhos da viúva,
17 ou se tenho comido sozinho o meu bocado, e não tem comido dele o órfão também
18 (pois desde a minha mocidade o órfão cresceu comigo como com seu pai, e a viúva, tenho-a guiado desde o ventre de minha mãe);
19 se tenho visto alguém perecer por falta de roupa, ou o necessitado não ter com que se cobrir;
20 se os seus lombos não me abençoaram, se ele não se aquentava com os velos dos meus cordeiros;
21 se levantei a minha mão contra o órfão, porque na porta via a minha ajuda;
22 então caia do ombro a minha espádua, e separe-se o meu braço da sua juntura.
23 Pois a calamidade vinda de Deus seria para mim um horror, e eu não poderia suportar a sua majestade.
24 Se do ouro fiz a minha esperança, ou disse ao ouro fino: Tu és a minha confiança;
25 se me regozijei por ser grande a minha riqueza, e por ter a minha mão alcança o muito;
26 se olhei para o sol, quando resplandecia, ou para a lua, quando ela caminhava em esplendor,
27 e o meu coração se deixou enganar em oculto, e a minha boca beijou a minha mão;
28 isso também seria uma iniqüidade para ser punida pelos juízes; pois assim teria negado a Deus que está lá em cima.
29 Se me regozijei com a ruína do que me tem ódio, e se exultei quando o mal lhe sobreveio
30 (mas eu não deixei pecar a minha boca, pedindo com imprecação a sua morte);
31 se as pessoas da minha tenda não disseram: Quem há que não se tenha saciado com carne provida por ele?
32 O estrangeiro não passava a noite na rua; mas eu abria as minhas portas ao viandante;
33 se, como Adão, encobri as minhas transgressões, ocultando a minha iniqüidade no meu seio,
34 porque tinha medo da grande multidão, e o desprezo das famílias me aterrorizava, de modo que me calei, e não saí da porta...
35 Ah! quem me dera um que me ouvisse! Eis a minha defesa, que me responda o Todo-Poderoso! Oxalá tivesse eu a acusação escrita pelo meu adversário!
36 Por certo eu a levaria sobre o ombro, sobre mim a ataria como coroa.
37 Eu lhe daria conta dos meus passos; como príncipe me chegaria a ele
38 Se a minha terra clamar contra mim, e se os seus sulcos juntamente chorarem;
39 se comi os seus frutos sem dinheiro, ou se fiz que morressem os seus donos;
40 por trigo me produza cardos, e por cevada joio. Acabaram-se as palavras de Jó.

Decida você também....

"Porque, persuado eu agora a homens ou a Deus? ou procuro agradar a homens? Se estivesse ainda agradando aos homens, não seria servo de Cristo" Gálatas 1:10
 
Desisti de reclamar de quem não quer aprender.
Decidi me concentrar em quem quer...
 
Desisti de tentar emagrecer para ser igual a todo mundo.
Resolvi ter o peso que eu devo ter, por uma questão de saúde, por uma questão de bem estar.
 
Só isso.
 
Desisti de tentar fazer com que as pessoas pensem do jeito que eu gostaria que elas pensassem.
Achei melhor buscar respeitar o outro do jeito que ele é.
Imagina se o mundo fosse feito de milhões de pessoas iguais a mim...
Ah, isso ia ser um tormento!
 
Desisti de procurar um emprego perfeito e apaixonante.
Achei que estava na hora de me apaixonar pelo meu trabalho e fazer dele o acontecimento mais incrível da minha vida, enquanto ele durar.
 
Desisti de procurar defeito nas pessoas.
Achei que estava na hora de colocar um filtro e só ver o que as pessoas têm de melhor.
Defeito todo mundo acha, quero ver achar qualidades em quem parece não tê-las.
 
Desisti de ter o celular mais "psico-tecno-cibernético" do mercado. Agora eu só quero um, telefone, pra falar.
E muito frustrante comprar o mais novo modelo e dias depois ver que ele já foi superado.
E pra isso que a indústria trabalha.
Aproveitei o gancho e apliquei o conceito também a outros produtos: relógio, computador, máquina fotográfica, carro..
 
Desisti de impor minha opinião sobre tudo.
Decidi que de agora em diante vou ouvir todas as opiniões, mesmo as contrárias, e vou tentar tirar proveito de cada uma delas.
E mais barato compartilhar as opiniões do que brigar pra manter só uma.
 
Desisti de ter tanta pressa.
Tudo na vida tem seu tempo, e se não acontecer, não era pra acontecer.
Não quer dizer que eu vou "deixar a vida me levar" e parar de correr atrás do que eu acredito, mas não vou me desesperar se eu perder o vôo.
Sei lá o que vai acontecer com o avião...
 
Desisti de correr da chuva.
Tem coisa mas bacana que tomar banho de chuva?
 
Há quanto tempo você não sente aquele cheiro de terra molhada?
E se o resfriado chegar, qual o problema? Não vai ser o primeiro nem o último.
 
 
Desisti de trabalhas para fazer o meu sistema de qualidade ser perfeito.
Eu prefiro mantê-lo sob controle, funcionando, ajudando as pessoas, ajudando os processos, dando resultados, mesmo que ao poucos.
Com essa filosofia eu ganhei um monte de parceiros, ao invés de cultivar inimigos.
 
Se eu fosse você, desistia também...
 
Tem um monte de coisas que você faz, carrega e sente, que não precisa...
 
Pense Nisso !!!
 
Desconheço o Autor
 
Colaboração de Um Amigo de Deus Carlos Serpeloni

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Meu Universo - PG

Meu Respirar _ Vineyard Music _ Brasil

JÓ 30



1 Mas agora zombam de mim os de menos idade do que eu, cujos pais teria eu desdenhado de pôr com os cães do meu rebanho.
2 Pois de que me serviria a força das suas mãos, homens nos quais já pereceu o vigor?
3 De míngua e fome emagrecem; andam roendo pelo deserto, lugar de ruínas e desolação.
4 Apanham malvas junto aos arbustos, e o seu mantimento são as raízes dos zimbros.
5 São expulsos do meio dos homens, que gritam atrás deles, como atrás de um ladrão.
6 Têm que habitar nos desfiladeiros sombrios, nas cavernas da terra e dos penhascos.
7 Bramam entre os arbustos, ajuntam-se debaixo das urtigas.
8 São filhos de insensatos, filhos de gente sem nome; da terra foram enxotados.
9 Mas agora vim a ser a sua canção, e lhes sirvo de provérbio.
10 Eles me abominam, afastam-se de mim, e no meu rosto não se privam de cuspir.
11 Porquanto Deus desatou a minha corda e me humilhou, eles sacudiram de si o freio perante o meu rosto.
12 direita levanta-se gente vil; empurram os meus pés, e contra mim erigem os seus caminhos de destruição.
13 Estragam a minha vereda, promovem a minha calamidade; não há quem os detenha.
14 Vêm como por uma grande brecha, por entre as ruínas se precipitam.
15 Sobrevieram-me pavores; é perseguida a minha honra como pelo vento; e como nuvem passou a minha felicidade.
16 E agora dentro de mim se derrama a minha alma; os dias da aflição se apoderaram de mim.
17 De noite me são traspassados os ossos, e o mal que me corrói não descansa.
18 Pela violência do mal está desfigurada a minha veste; como a gola da minha túnica, me aperta.
19 Ele me lançou na lama, e fiquei semelhante ao pó e à cinza.
20 Clamo a ti, e não me respondes; ponho-me em pé, e não atentas para mim.
21 Tornas-te cruel para comigo; com a força da tua mão me persegues.
22 Levantas-me sobre o vento, fazes-me cavalgar sobre ele, e dissolves-me na tempestade.
23 Pois eu sei que me levarás à morte, e à casa do ajuntamento destinada a todos os viventes.
24 Contudo não estende a mão quem está a cair? ou não clama por socorro na sua calamidade?
25 Não chorava eu sobre aquele que estava aflito? ou não se angustiava a minha alma pelo necessitado?
26 Todavia aguardando eu o bem, eis que me veio o mal, e esperando eu a luz, veio a escuridão.
27 As minhas entranhas fervem e não descansam; os dias da aflição me surpreenderam.
28 Denegrido ando, mas não do sol; levanto-me na congregação, e clamo por socorro.
29 Tornei-me irmão dos chacais, e companheiro dos avestruzes.
30 A minha pele enegrece e se me cai, e os meus ossos estão queimados do calor.
31 Pelo que se tornou em pranto a minha harpa, e a minha flauta em voz dos que choram.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

JÓ 29



1 E prosseguindo Jó no seu discurso, disse:
2 Ah! quem me dera ser como eu fui nos meses do passado, como nos dias em que Deus me guardava;
3 quando a sua lâmpada luzia sobre o minha cabeça, e eu com a sua luz caminhava através das trevas;
4 como era nos dias do meu vigor, quando o íntimo favor de Deus estava sobre a minha tenda;
5 quando o Todo-Poderoso ainda estava comigo, e os meus filhos em redor de mim;
6 quando os meus passos eram banhados em leite, e a rocha me deitava ribeiros de azeite!
7 Quando eu saía para a porta da cidade, e na praça preparava a minha cadeira,
8 os moços me viam e se escondiam, e os idosos se levantavam e se punham em pé;
9 os príncipes continham as suas palavras, e punham a mão sobre a sua boca;
10 a voz dos nobres emudecia, e a língua se lhes pegava ao paladar.
11 Pois, ouvindo-me algum ouvido, me tinha por bem-aventurado; e vendo-me algum olho, dava testemunho de mim;
12 porque eu livrava o miserável que clamava, e o órfão que não tinha quem o socorresse.
13 A bênção do que estava a perecer vinha sobre mim, e eu fazia rejubilar-se o coração da viúva.
14 vestia-me da retidão, e ela se vestia de mim; como manto e diadema era a minha justiça.
15 Fazia-me olhos para o cego, e pés para o coxo;
16 dos necessitados era pai, e a causa do que me era desconhecido examinava com diligência.
17 E quebrava os caninos do perverso, e arrancava-lhe a presa dentre os dentes.
18 Então dizia eu: No meu ninho expirarei, e multiplicarei os meus dias como a areia;
19 as minhas raízes se estendem até as águas, e o orvalho fica a noite toda sobre os meus ramos;
20 a minha honra se renova em mim, e o meu arco se revigora na minha mão.
21 A mim me ouviam e esperavam, e em silêncio atendiam ao meu conselho.
22 Depois de eu falar, nada replicavam, e minha palavra destilava sobre eles;
23 esperavam-me como à chuva; e abriam a sua boca como à chuva tardia.
24 Eu lhes sorria quando não tinham confiança; e não desprezavam a luz do meu rosto;
25 eu lhes escolhia o caminho, assentava-me como chefe, e habitava como rei entre as suas tropas, como aquele que consola os aflitos.