sábado, 23 de janeiro de 2010

LAR...


LAR...

Dos dias da infância a lembrança
de um lugar em que o sol sempre aquecia.
Quintal, telhado, plantas, a esperança!
Um lugar em que a gente reunida vivia.

Era tão simples, tão puro, a riqueza
tanta – de amor, ternura, alegria!
Em nenhum palácio – tenho certeza –
teria alguém, a felicidade que ali havia.

À noite – céu estrelado – quando lá voltava,
sentia-me por suas paredes, acolhida.
Mãos amigas – luzes nas janelas: emanava
dali tanta paz, a certeza, a guarida!

Hoje ando por tantos lugares;
há tanta gente com quem falar,
mas, não me fixo – nem em terras, nem em mares;
pois só você, casa querida, foi meu lar!
LANGINHA.
Lendo essa poesia lembrei de :
"Ah que saudade que eu sinto
Da minha infância querida
Da aurora de minha vida
Que os anos não trazem mais"
Casimiro de Abreu!
Não que isso lembre minha infância...mas sinto pelas pessoas que sei...tiveram uma...mas hoje se afastaram tanto de suas raízes...que chega a doer a indiferença e falta de sentimentos de tais pessoas...que pena.

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