Lance a sua vida nas águas de Deus: ela ressurgirá eterna
O capítulo 11 do Livro de Eclesiastes tem início com a seguinte instrução: “[l]ança o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás” (v. 1). Vamos atentar para a lei espiritual expressa nessas linhas:
Primeiramente, o versículo sugere um ato de doação. Quem lança, abre mão de alguma coisa e a entrega completamente aos cuidados de outro. E sendo o caso de lançar o pão sobre as águas, não apenas há a referência ao valor daquilo que deve ser doado — de importância vital para o homem —, como ao lugar que o deve receber como algo maior, que o comporte. E, finalmente, há a menção de que o que for doado voltará para o seu doador.
Ora, a lei da colheita é também conhecida nos princípios espirituais: colhemos o que plantamos; e podemos inferir que, se quisermos mais amor dos nossos cônjuges e amigos, devemos semear o amor nas suas vidas, se quisermos relacionamentos fortalecidos, devemos lançar mão do perdão, e, se desejarmos contentamento, devemos externar a alegria. De acordo com a palavra, a nossa colheita é certeira.
O mais importante a mantermos em mente, no entanto, é a simbologia dos elementos citados no versículo e, por conseguinte, a amplitude do que podemos esperar como colheita. O pão, como alimento e fonte de sustento, é a representação do homem e sua necessidade de sobrevivência, e a água, por si representação da abundância, é também fonte de vida para o homem. Assim, lançando-se a necessidade de vida sobre a fonte da vida, não haverá como receber outra coisa senão a vida em abundância.
É também simbólico o que pode ser entendido como água, o que está por toda parte, na Bíblia. Por exemplo, Jesus disse que era preciso nascer da “água e do Espírito” para entrar no reino de Deus (Jo 3:5), e ele próprio se revela como “água da vida”: “Se alguém tem sede, venha a mim e beba” (Jo 7: 37b). E, de fato, o exemplo da entrega foi dado pelo Pai, que entregou o seu Filho (lançando o Pão da perfeição) para produzir vida.
Desse modo fica fácil entender que o segredo está na entrega da nossa vida (do pão sacrificial da nossa existência) nas mãos do Senhor, lançando sobre as Águas tudo o que nos diz respeito. Ela será retornada para nós em abundância, na plenitude de sua essência... e eterna.
Fique na paz,
Ap. Rina
O capítulo 11 do Livro de Eclesiastes tem início com a seguinte instrução: “[l]ança o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás” (v. 1). Vamos atentar para a lei espiritual expressa nessas linhas:
Primeiramente, o versículo sugere um ato de doação. Quem lança, abre mão de alguma coisa e a entrega completamente aos cuidados de outro. E sendo o caso de lançar o pão sobre as águas, não apenas há a referência ao valor daquilo que deve ser doado — de importância vital para o homem —, como ao lugar que o deve receber como algo maior, que o comporte. E, finalmente, há a menção de que o que for doado voltará para o seu doador.
Ora, a lei da colheita é também conhecida nos princípios espirituais: colhemos o que plantamos; e podemos inferir que, se quisermos mais amor dos nossos cônjuges e amigos, devemos semear o amor nas suas vidas, se quisermos relacionamentos fortalecidos, devemos lançar mão do perdão, e, se desejarmos contentamento, devemos externar a alegria. De acordo com a palavra, a nossa colheita é certeira.
O mais importante a mantermos em mente, no entanto, é a simbologia dos elementos citados no versículo e, por conseguinte, a amplitude do que podemos esperar como colheita. O pão, como alimento e fonte de sustento, é a representação do homem e sua necessidade de sobrevivência, e a água, por si representação da abundância, é também fonte de vida para o homem. Assim, lançando-se a necessidade de vida sobre a fonte da vida, não haverá como receber outra coisa senão a vida em abundância.
É também simbólico o que pode ser entendido como água, o que está por toda parte, na Bíblia. Por exemplo, Jesus disse que era preciso nascer da “água e do Espírito” para entrar no reino de Deus (Jo 3:5), e ele próprio se revela como “água da vida”: “Se alguém tem sede, venha a mim e beba” (Jo 7: 37b). E, de fato, o exemplo da entrega foi dado pelo Pai, que entregou o seu Filho (lançando o Pão da perfeição) para produzir vida.
Desse modo fica fácil entender que o segredo está na entrega da nossa vida (do pão sacrificial da nossa existência) nas mãos do Senhor, lançando sobre as Águas tudo o que nos diz respeito. Ela será retornada para nós em abundância, na plenitude de sua essência... e eterna.
Fique na paz,
Ap. Rina
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